Ingredientes:
- Uma pedrinha de hematita
- Um copo com água filtrada ou água da chuva
- Uma colher de Artemísia (pode ser substituída por orégano, maria-sem-vergonha ou urtiga)
Preparo:
No dia e na hora de Marte (ver post Horas Mágicas), coloque o copo com água para ferver no seu caldeirão. Quando ferver, apague o fogo e jogue a Artemísia. Tampe e espere esfriar. Depois que esfriar, coe o líquido e guarde em um vidrinho tampado com rolha. Coloque a pedrinha de hematita na garrafa com o líquido. O resto das ervas devolva para a terra.
Modo de usar:
Salpique sua roupa com ela no dia em que precisar da coragem. Se for falar em público ou enfrentar algo que lhe dê medo ou simplesmente difícil, como terminar um namoro ou falar a verdade para alguém. Esta poção lhe dá a coragem para realizar o que necessita. Não esqueça de visualizar a coragem invadindo o seu corpo, da cabeça aos pés. O medo foi embora.
Obs: Usei orégano no lugar da Artemísia, que tenho muita dificuldade em achar em minha cidade.
Um blog wiccano para bruxos e não-bruxos (especialmente para os jovens)! Entre, informe-se, mas respeite os seguidores da Arte mais antiga do mundo! )o(
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Horas Mágicas
Segunda-Feira – Lua
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – lua 19h - vênus
8h – saturno 20h - mercúrio
9h – júpiter 21h - lua
10h – marte 22h - saturno
11h – sol 23h - júpiter
12h – vênus 24h - marte
13h – mercúrio 01h - sol
14h – lua 02h - vênus
15h – saturno 03h - mercúrio
16h – júpiter 04h - lua
17h – marte 05h - saturno
18h – sol 06h – júpiter
Terça-Feira – Marte
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – marte 19h - saturno
8h – sol 20h - júpiter
9h – vênus 21h - marte
10h – mercúrio 22h - sol
11h – lua 23h - vênus
12h – saturno 24h - mercúrio
13h – júpiter 01h - lua
14h – marte 02h - saturno
15h – sol 03h - júpiter
16h – vênus 04h - marte
17h – mercúrio 05h - sol
18h – lua 06h - vênus
Quarta-Feira - Mercúrio
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – mercúrio 19h - sol
8h – lua 20h - vênus
9h – saturno 21h - mercúrio
10h – júpiter 22h - lua
11h – marte 23h - saturno
12h – sol 24h - júpiter
13h – vênus 01h - marte
14h – mercúrio 02h - sol
15h – lua 03h - vênus
16h – saturno 04h - mercúrio
17h – júpiter 05h - lua
18h – marte 06h saturno
Quinta-Feira – Júpiter
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – júpiter 19h - lua
8h – marte 20h - saturno
9h – sol 21h - júpiter
10h – vênus 22h - marte
11h – mercúro 23h - sol
12h – lua 24h - vênus
13h – satruno 01h - mercúrio
14h – júpiter 02h - lua
15h – marte 03h - saturno
16h – sol 04h - júpiter
17h – vênus 05h - marte
18h – mercúrio 06h – sol
Sexta - Feira – Vênus
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – vênus 19h - marte
8h – mercúrio 20h - sol
9h – lua 21h - vênus
10h – saturno 22h - mercúrio
11h – júpiter 23h - lua
12h – marte 24h - saturno
13h – sol 01h - júpiter
14h – vênus 02h - marte
15h – mercúrio 03h - sol
16h – lua 04h - vênus
17h – saturno 05h - mercúrio
18h – júpiter 06h - lua
Sábado - Saturno
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – saturno 19h - mercúrio
8h – júpiter 20h – lua
9h – marte 21h - saturno
10h – sol 22h - júpiter
11h – vênus 23h - marte
12h – mercúrio 24h - sol
13h – lua 01h - vênus
14h – saturno 02h - mercúrio
15h – júpiter 03h - lua
16h – marte 04h - saturno
17h – sol 05h - júpiter
18h – vênus 06h – marte
Domingo – Sol
Horas Do Dia / Horas Da Noite
7h – sol 19h - júpiter
8h – vênus 20h - marte
9h – mercúrio 21h - sol
10h – lua 22h - vênus
11h – saturno 23h - mercúrio
12h – júpiter 24h - lua
13h – marte 01h - saturno
14h – sol 02h - júpiter
15h – vênus 03h - marte
16h – mercúrio 04h - sol
17h – lua 05h - vênus
18h – saturno 06h – mercúrio
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Onde comprar os instrumentos?
Adoro o site Old Religion e adoro sua lojinha virtual. Eles sempre mandam um brinde com as compras. O último que ganhei foi um kit de defumação completa.
Links:
Old Religion
Loja Virtual Old Religion
Meu Beltane 2014
Eu me iniciei na Arte em 2011. Meu primeiro Beltane foi em 2012 com mais duas colegas e foi bem especial, já postei a foto aqui anteriormente. Esse foi meu primeiro Beltane como bruxa solitária e também foi bem bonito. Ano passado os filhotinhos da minha cachorra nasceram no dia de Beltane e não pude celebrar, acabei fazendo o parto pois ela estava muito assustada, e levou o dia todo.
Eu escrevo esse blog em especial para os jovens wiccanos. Não apenas os adultos recém-iniciados ou neófitos, mas para os adolescentes mesmo. Eu passo pela dificuldade de realizar os ritos em casa e sei que muitos passam pela mesma dificuldade, então vamos nos ajudar.
Bem, este foi o meu Beltane deste ano:
Eu escrevo esse blog em especial para os jovens wiccanos. Não apenas os adultos recém-iniciados ou neófitos, mas para os adolescentes mesmo. Eu passo pela dificuldade de realizar os ritos em casa e sei que muitos passam pela mesma dificuldade, então vamos nos ajudar.
Bem, este foi o meu Beltane deste ano:
Como entrar em Alfa
Me perguntaram no chat "Como entrar em alfa?". Bem, este vídeo é maravilhoso para explicar sobre o estado alfa e para mostrar técnicas de como alcançá-lo. É muito mais simples do que pensam e é bem legal. Recomendo que assistam este vídeo!
Tradições da Wicca
Por necessidade, as definições expostas são gerais, porém cada Bruxo, mesmo que faça parte de uma Tradição específica, pode definir seu caminho de modo diferente.
Tradição 1734: Tipicamente britânica é, às vezes, uma Tradição eclética baseada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou ao ingerir um grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma (caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nessa tradição.
Tradição Alexandrina: Uma Tradição popular, fundada por Alex Sanders que floresceu ao redor da Inglaterra em 1960.
A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana, com algumas mudanças menores e emendas. Essa Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanderes, que diziam ter sido iniciados por sua avó em 1933. a maioria dos rituais é muito formal e embasada na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, na qual a Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote, o princípio masculino. Os rituais sazonais, na maior parte, são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deusa da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada à autoridade máxima. Entretanto, os precursores de ambas as Tradições forma homens.
Embora similar à Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais.
Alex Sanders intitulou-se a certa altura “Rei das Bruxas”, considerando que o grande número de pessoas que tinha iniciado na sua Tradição lhe dava esse direito, nem os seus próprios discípulos o levaram muito a sério, e para a comunidade Pagã, no geral, esse título foi apenas motivo de troça, quando não, de repúdio.
Janet e Stewart Farrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações.
Tradicional Britânica: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana.
Wicca Céltica: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na Natureza, nos elementos e elementais, algumas vezes nas fadas, plantas, etc. muitas Bruxas Verdes (Green Witches) e adeptos do Druidismo seguem esse caminho, centrado no panteão céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.
Tradição Caledoniana ou Caledonni: Uma Tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses, às vezes é chamada de Tradição Hecatina.
Tradição Picta: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos.
Bruxaria Cerimonial: Usa a magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindades e perceber seus propósitos mais elevados e suas habilidades. Seus rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e da Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, esse caminho seja infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades: adquirir tudo aquilo que querem e atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima.
Esses atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais e há muitos Bruxos sinceros nesse caminho.
Tradição Diânica: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus cultos na Deusa, são muito politicamente ativas e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. Algumas Bruxas Diânicas usam esse título para denotar que são “as Filhas de Diana”, a Deusa protetora delas. Há bruxas diânicas que são tudo isso, algumas que não são nada disso, e outras que são um misto disso.
A Arte Diânica possui duas filiais distintas:
1. uma filial fundada no Texas por Morgan McFarland, que dá supremacia à Deusa em sua thealogia, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte. Amado e abençoado. Os membros às vezes “Old Dianic” (Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes dessa Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogia mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, estão espalhados pelos Estados Unidos.
2. a outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Diânica Feminista, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feminista.
Tradição Georgina: Essa Tradição foi criada por George Patterson, que se auto-intitulou um “Sumo Sacerdote Georgino”. Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George.
Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George, esta é Eclética. A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes seja Alexandrino, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de notícias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheios de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Parece que a intenção do Sr. Patterson em fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos.
Ecletismo: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim como no Caldeirão de uma Bruxa são somados elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Essa “Tradição”, que na realidade não é uma Tradição, é flexível, mas, às vezes, carece de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre.
Tradição das Fadas ou Fairy Wicca: Há várias facções da Tradição das Fadas. Segundo os membros dessa Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões, ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas.
Alguns dos nomes mais famosos dessa Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (Gwydion Penderwyn), Starhawk, etc.
Tradição Gardneriana: Fundada por Geral Gardner na década de 1950 na Inglaterra. Essa tradição contribuiu muito para a Arte ser o que é hoje. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas Tradições é originária do Trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitas pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas ainda têm de ser verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas); porém, essa Tradição apoiou muitas Bruxas modernas.
Gerald B. Gardner é considerado “o avô” de toda a Neo-Wicca. Foi iniciado em um Coven de Newforest, na Inglaterra, em 1939. em 1951, a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro Witchcraft Today, trazendo uma versão dos rituais e as Tradições do Coven pelo qual foi Iniciandos.
A Bíblia Completa das Bruxas (The Witches Bible), escrita por Janet e Stewart Farrar, como também muitos livros escritos por Doreen Valiente, têm base nessa Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos.
Tradição Hecatina: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir modernizar os rituais antigos da adoração a essa Deusa. Algumas vezes é chamada de Tradição Caledoniana ou Caledonii.
Bruxo Hereditário ou Tradição Familiar: Um bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro bruxo ou bruxos.
Os bruxos hereditários ou, como gosto de chamar, genéticos são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã (mãe, tia, avó são os alvos mais visados).
A maioria dos Hereditários não aceita a infiltração de pessoas não-pertencentes à sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares “adotam” alguns membros, escolhidos “a dedo”, em seu segmento.
Bruxa de cozinha: Uma Bruxa prática, que é freqüentemente eclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor “do forno e do lar”.
Seax Wicca ou Wicca Saxônica: Fundada em 1973 pelo autor prolífico Raymond Buckland, que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras dos Bruxos Solitários e auto-iniciados. Esses dois aspectos fizeram dela um caminho popular.
Bruxo Solitário: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um bruxo solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de bruxos ecléticos é Solitária.
Tradição Strega: Começou ao redor da Itália em 1353. a história controversa sobre essa Tradição pode ser encontrada em muitos locais e livros. Aradia... Gospell of the Witches (Aradia... A Doutrina das Bruxas) é uma obra desse tipo.
Tradição Teutônica ou Nórdica: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam norueguês, fosso, islandês, sueco ou inglês e outros dialetos europeus que são considerados “idiomas germânico”. Um bruxo Teutônicos acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde esses dialetos se originaram.
Tradição Algard: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa “nova” Tradição, que reúne ensinamentos de ambas as Tradições sob uma única insígnia.
Bruxaria Tradicional: Todo bruxo tradicional dará uma definição diferente para esse termo. Um bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo ou Wiccano e define os dois como cominhos muito diferentes. Um bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da Tradição, religiosidade e geografia de seu país.
Tradição Galesa de Gwyddonaid: Tradição Galesa Céltica da Wicca que adora o panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa. Árvore da Bruxa (Tree Witches) e propagou essa forma de trabalhar magicamente.
(Retirado do livro Wicca, A Tradição da Deusa de Claudiney Prieto)
Tradição 1734: Tipicamente britânica é, às vezes, uma Tradição eclética baseada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou ao ingerir um grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma (caracteres secretos) para o nome da Deusa honrada nessa tradição.
Tradição Alexandrina: Uma Tradição popular, fundada por Alex Sanders que floresceu ao redor da Inglaterra em 1960.
A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana, com algumas mudanças menores e emendas. Essa Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanderes, que diziam ter sido iniciados por sua avó em 1933. a maioria dos rituais é muito formal e embasada na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, na qual a Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote, o princípio masculino. Os rituais sazonais, na maior parte, são baseados na divisão do ano entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho e diversos dramas rituais tratam do tema do Deusa da Morte/Ressurreição. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada à autoridade máxima. Entretanto, os precursores de ambas as Tradições forma homens.
Embora similar à Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Algumas das regras estritas Gardnerianas, tais como a exigência do nudismo ritual, são opcionais.
Alex Sanders intitulou-se a certa altura “Rei das Bruxas”, considerando que o grande número de pessoas que tinha iniciado na sua Tradição lhe dava esse direito, nem os seus próprios discípulos o levaram muito a sério, e para a comunidade Pagã, no geral, esse título foi apenas motivo de troça, quando não, de repúdio.
Janet e Stewart Farrar são os mais famosos Bruxos que divulgaram largamente a Tradição Alexandrina em suas publicações.
Tradicional Britânica: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os rituais estão centrados na Tradição Céltica e Gardneriana.
Wicca Céltica: Uma Tradição muito telúrica, com enfoques na Natureza, nos elementos e elementais, algumas vezes nas fadas, plantas, etc. muitas Bruxas Verdes (Green Witches) e adeptos do Druidismo seguem esse caminho, centrado no panteão céltico antigo e em seus Deuses e Deusas.
Tradição Caledoniana ou Caledonni: Uma Tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses, às vezes é chamada de Tradição Hecatina.
Tradição Picta: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos.
Bruxaria Cerimonial: Usa a magia cerimonial para atingir uma conexão mais forte com as divindades e perceber seus propósitos mais elevados e suas habilidades. Seus rituais são freqüentemente derivações da Magia Cabalística e da Magia Egípcia. Embora certamente, mas não de forma intencional, esse caminho seja infestado freqüentemente por egoístas e pessoas inseguras que usam a Magia Cerimonial para duas finalidades: adquirir tudo aquilo que querem e atingir níveis mais altos para poderem olhar de cima.
Esses atributos não são uma regra em todos os Bruxos Cerimoniais e há muitos Bruxos sinceros nesse caminho.
Tradição Diânica: Algumas Bruxas Diânicas só enfocam seus cultos na Deusa, são muito politicamente ativas e feministas. Outras Bruxas Diânicas simplesmente enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. Algumas Bruxas Diânicas usam esse título para denotar que são “as Filhas de Diana”, a Deusa protetora delas. Há bruxas diânicas que são tudo isso, algumas que não são nada disso, e outras que são um misto disso.
A Arte Diânica possui duas filiais distintas:
1. uma filial fundada no Texas por Morgan McFarland, que dá supremacia à Deusa em sua thealogia, mas honra o Deus Cornífero como seu Consorte. Amado e abençoado. Os membros às vezes “Old Dianic” (Velha Diânica), e há alguns Covens descendentes dessa Tradição, especialmente no Texas. Outros Covens, similares na thealogia mas que não descendem diretamente da linha de McFarland, estão espalhados pelos Estados Unidos.
2. a outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Diânica Feminista, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus Covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. São politicamente um grupo feminista.
Tradição Georgina: Essa Tradição foi criada por George Patterson, que se auto-intitulou um “Sumo Sacerdote Georgino”. Quando começou o seu próprio Coven, chamou-o de Georgino, já que seu prenome era George.
Se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George, esta é Eclética. A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes seja Alexandrino, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de notícias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheios de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Parece que a intenção do Sr. Patterson em fornecer uma visão abrangente aos seus discípulos.
Ecletismo: Um Bruxo eclético é aquele que funde idéias de muitas Tradições ou fontes. Assim como no Caldeirão de uma Bruxa são somados elementos para completar a poção que é preparada, assim também são somadas várias informações de várias Tradições para criar um modo mágico de trabalhar. Essa “Tradição”, que na realidade não é uma Tradição, é flexível, mas, às vezes, carece de fundamento. Geralmente, são criados rituais e Covens de estrutura livre.
Tradição das Fadas ou Fairy Wicca: Há várias facções da Tradição das Fadas. Segundo os membros dessa Tradição, seus ritos e conhecimentos tiveram origem entre os antigos povos da Europa da Idade do Bronze, que ao migrarem para as colinas e altas montanhas devido às guerras e invasões, ficaram conhecidos como Sides, Pictos, Duendes ou Fadas.
Alguns dos nomes mais famosos dessa Tradição são Victor e Cora Anderson, Tom Delong (Gwydion Penderwyn), Starhawk, etc.
Tradição Gardneriana: Fundada por Geral Gardner na década de 1950 na Inglaterra. Essa tradição contribuiu muito para a Arte ser o que é hoje. A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas Tradições é originária do Trabalho de Gardner. Algumas das reivindicações históricas feitas pelo próprio Gardner e por algumas Bruxas Gardnerianas ainda têm de ser verificadas (e em alguns casos são fortemente contestadas); porém, essa Tradição apoiou muitas Bruxas modernas.
Gerald B. Gardner é considerado “o avô” de toda a Neo-Wicca. Foi iniciado em um Coven de Newforest, na Inglaterra, em 1939. em 1951, a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi banida (primeiramente devido à pressão de Espiritualistas) e Gardner publicou o famoso livro Witchcraft Today, trazendo uma versão dos rituais e as Tradições do Coven pelo qual foi Iniciandos.
A Bíblia Completa das Bruxas (The Witches Bible), escrita por Janet e Stewart Farrar, como também muitos livros escritos por Doreen Valiente, têm base nessa Tradição e na Tradição Alexandrina em muitos aspectos.
Tradição Hecatina: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir modernizar os rituais antigos da adoração a essa Deusa. Algumas vezes é chamada de Tradição Caledoniana ou Caledonii.
Bruxo Hereditário ou Tradição Familiar: Um bruxo que normalmente foi treinado por um ente familiar e/ou pode localizar sua história familiar em outro bruxo ou bruxos.
Os bruxos hereditários ou, como gosto de chamar, genéticos são pessoas que têm, ou supõem ter, uma ascendência Pagã (mãe, tia, avó são os alvos mais visados).
A maioria dos Hereditários não aceita a infiltração de pessoas não-pertencentes à sua dinastia, porém algumas Tradições Familiares “adotam” alguns membros, escolhidos “a dedo”, em seu segmento.
Bruxa de cozinha: Uma Bruxa prática, que é freqüentemente eclética, enfoca e centra sua magia e espiritualidade ao redor “do forno e do lar”.
Seax Wicca ou Wicca Saxônica: Fundada em 1973 pelo autor prolífico Raymond Buckland, que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras dos Bruxos Solitários e auto-iniciados. Esses dois aspectos fizeram dela um caminho popular.
Bruxo Solitário: Uma pessoa que pratica a Arte só (mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um Coven ou com outros Bruxos Solitários ocasionalmente). Um bruxo solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas. A maioria de bruxos ecléticos é Solitária.
Tradição Strega: Começou ao redor da Itália em 1353. a história controversa sobre essa Tradição pode ser encontrada em muitos locais e livros. Aradia... Gospell of the Witches (Aradia... A Doutrina das Bruxas) é uma obra desse tipo.
Tradição Teutônica ou Nórdica: Teutônicos são um grupo de pessoas que falam norueguês, fosso, islandês, sueco ou inglês e outros dialetos europeus que são considerados “idiomas germânico”. Um bruxo Teutônicos acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas das áreas onde esses dialetos se originaram.
Tradição Algard: Uma americana iniciada nas Tradições Gardneriana e Alexandrina, chamada Mary Nesnick, fundou essa “nova” Tradição, que reúne ensinamentos de ambas as Tradições sob uma única insígnia.
Bruxaria Tradicional: Todo bruxo tradicional dará uma definição diferente para esse termo. Um bruxo tradicional é aquele que freqüentemente prefere o título de Bruxo ou Wiccano e define os dois como cominhos muito diferentes. Um bruxo tradicional fundamenta seu trabalho mágico em métodos históricos da Tradição, religiosidade e geografia de seu país.
Tradição Galesa de Gwyddonaid: Tradição Galesa Céltica da Wicca que adora o panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid foi quem grosseiramente traduziu a ignóbil obra galesa. Árvore da Bruxa (Tree Witches) e propagou essa forma de trabalhar magicamente.
(Retirado do livro Wicca, A Tradição da Deusa de Claudiney Prieto)
Fonte: www.greenwicca.cjb.net
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